​Crítica: ‘Branca de Neve’ (2025) – Encanto visual, ofuscado por polêmicas

​'Branca de Neve' (2025) oferece uma releitura deslumbrante, mas enfrenta críticas devido à atuação inconsistente de Gal Gadot e escolhas criativas debatíveis.

branca de neve critica imaginews

​A Disney apresenta sua mais recente adaptação em live-action, “Branca de Neve”, trazendo uma releitura do clássico de 1937. Dirigido por Marc Webb, o filme busca equilibrar tradição e modernidade, oferecendo ao público uma experiência visualmente encantadora, embora não isenta de controvérsias.​

Nesta versão, acompanhamos Branca de Neve (Rachel Zegler) em uma jornada para libertar seu reino da tirania de sua madrasta, a Rainha Má (Gal Gadot). O filme introduz Jonathan (Andrew Burnap), um rebelde que se torna o interesse amoroso da protagonista, adicionando uma nova dinâmica à narrativa clássica. Além disso, a história explora mais profundamente o passado do reino e dos pais de Branca de Neve, enriquecendo o enredo com camadas adicionais.​

Visualmente, o filme é um espetáculo. Os cenários são deslumbrantes e o uso de CGI para retratar os personagens que substituem os anões tradicionais foi uma escolha ousada. Embora essa decisão tenha gerado debates, a integração dos efeitos visuais é, em grande parte, bem-sucedida, contribuindo para a atmosfera mágica da produção.​

Rachel Zegler brilha como Branca de Neve, capturando a essência da personagem com graça e profundidade. Sua interpretação traz uma heroína mais assertiva e determinada, alinhada com as expectativas contemporâneas. Por outro lado, a atuação de Gal Gadot como Rainha Má é inconsistente. Enquanto suas cenas mais contidas funcionam adequadamente, momentos que exigem maior carga emocional revelam limitações em sua performance.​

A trilha sonora combina canções clássicas com novas composições de Benj Pasek e Justin Paul, conhecidos por trabalhos como “La La Land” e “O Rei do Show”. As músicas adicionam frescor à narrativa, embora algumas transições para os números musicais pareçam abruptas, quebrando ocasionalmente o ritmo do filme.​

Desde seu anúncio, o filme esteve envolto em polêmicas, desde escolhas de elenco até debates sobre representatividade e fidelidade ao material original. Tensões nos bastidores, especialmente entre as protagonistas, também chamaram atenção. Apesar disso, as primeiras críticas têm sido surpreendentemente positivas, elogiando o visual e as performances, especialmente a de Zegler. ​

Conclusão

Branca de Neve (2025) é uma adaptação que, apesar de suas falhas, consegue capturar a magia do original enquanto introduz elementos contemporâneos. Com uma protagonista carismática e uma produção visualmente rica, o filme oferece uma experiência satisfatória para novos espectadores e fãs de longa data. Diante das controvérsias e da atuação irregular de Gal Gadot, a produção se sustenta e tem potencial para conquistar o público. A expectativa é que o boca a boca positivo entre os fãs contribua para o sucesso do filme.​

Nota: 6,5/10

Sou Clara Monteiro, artista e fã incondicional de animação. Cresci assistindo aos clássicos da Disney e nunca perdi a paixão por contar histórias através do desenho. Vivo entre rabiscos, cores e frames, sempre buscando dar vida a personagens que toquem o coração das pessoas.
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