Divertida Mente 2 e Thunderbolts* da Marvel têm mais a ver do que você imagina
Com Thunderbolts*, a Marvel acaba fazendo um filme que lembra que lembra Divertida Mente, a franquia da Pixar.

Faz pouco mais de uma semana que Thunderbolts*, o novo filme da Marvel Studios, chegou aos cinemas de todo o mundo. O filme surpreendeu com sua qualidade, especialmente em uma fase que a Marvel vinha desapontando os fãs.
Resumidamente, o filme acompanha cinco anti-heróis com passados bem problemáticos. Não são os personagens heroicos que o público está acostumado a receber da Marvel. Os personagens de Thunderbolts* lidam com traumas, depressão, falta de autoestima e outras questões delicadas.
Sendo assim, não estranhe se parte do público acabar ligando ao filme a uma grande franquia da Pixar: Divertida Mente. Os dois filmes animados, lançados em 2015 e 2024, aproveitam para explorar de forma criativa e tocante alguns sentimentos complicados da protagonista Riley.
Thunderbolts* é…. o Divertida Mente da Marvel?
No primeiro Divertida Mente, tivemos a Riley lidando com um sentimento tabu: a tristeza. Já na continuação, acompanhamos a personagem lidando com a ansiedade, emoção cada vez mais relacionável.
Thunderbolts*, que também não deixa de ser uma produção da Disney, é uma versão mais adulta desta “sessão de terapia” feita entre os personagens e o público. Aqui os principais catalizadores desta emoção são a Yelena Belova, vivida por Florence Pugh, e o Bob/Sentinela, o “vilão” interpretado por Lewis Pullman.
O Sentinela é, provavelmente, o personagem mais poderoso do Universo Marvel. Ou seja, em sua forma maligna, conhecida como Vácuo, ele não é insuperável apenas para os Thunderbolts. Ele também seria insuperável para os próprios Vingadores.
Pixar e Marvel exploram emoções delicadas
Mas acontece que, por conta da jornada tortuosa e traumática destes personagens, curiosamente, os Thunderbolts acabam sendo o grupo perfeito para impedirem o Sentinela/Vácuo. Este grupo de desajustados não apenas compreende os traumas do vilão, como também os suporta em um necessário abraço. Não há cura permanente, mas o encontro entre estes personagens, e a relação que é construída entre eles, facilitará o fardo de carregar o peso destas emoções.
Até esta conclusão acaba se assemelhando a forma como os conflitos da Riley com a tristeza e a ansiedade são abordados em Divertida Mente. Ambos os filmes reconhecem que estas não são emoções que podem simplesmente desaparecer de uma vez por todas. Ao invés disso, é apresentado aos protagonistas maneiras melhores de lidar com estes conflitos em momentos de fraqueza.
É claro que há diferenças marcantes de tom entre Thunderbolts* e Divertida Mente. No entanto, ambas as produções mostram como é impactante ver personagens de grandes filmes lidando com temas tão reais e identificáveis.
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